O museu é mantido pela Prefeitura de Farroupilha, sua localização é na área central da cidade, ao lado da Igreja Matriz. O horário de atendimento do museu é um pouco incoerente com o seu objetivo, que é o de atrair mais turistas para o município. Digo isso pois nos meses de Janeiro e Fevereiro o museu atende somente das 13:30horas até as 16:00horas, além de não abrir em nenhum final de semana durante o ano inteiro. No mínimo a casa deveria estar aberta aos sábados ou ter alguma alteração no horário de atendimento, pois quem estuda e trabalha não consegue visitar o museu em horário comercial durante a semana.
A visita é bastante agradável, pois o visitante é recepcionado pela guia, que se disponibiliza a acompanhar os visitantes em todos os ambientes da casa, contado a história da família Moschetti e explicando sobre os objetos que o museu abriga. Se o visitante preferir, ele pode passear pela casa sozinho, as fotografias dentro do museu são liberadas, mas devemos lembrar que evitar o flash das câmeras é importante para a conservação do acervo.
Lydia Giannoni Moschetti e Luiz Moschetti são italianos que se naturalizaram brasileiros. O que muita gente não sabe é que a casa transformada em museu, nunca foi a moradia do casal. Sua residência era uma mansão em Porto Alegre e os laços com Farroupilha se deram devido há uma doença do seu filho. Os médicos indicaram que o casal levasse seu filho para Farroupilha em busca do clima ameno que a cidade serrana tem, pois isso iria colaborar com a melhora na saúde do menino. As amizades e o apego com a cidade fizeram com que Lydia a considerasse sua segunda cidade e por isso teve a iniciativa de doar parte de seu mobiliário e pertences para a montagem do museu.
O museu possui quartos, salas de jantar, e diversos cômodos totalmente mobiliados por móveis trazidos da Europa pelo casal. A decoração da casa conta ainda com inúmeros quadros pintados pela própria Lydia, que além de pintora, era escritora, cantora, e um dos ícones da assitência social do Rio Grande do Sul. Outros objetos pessoais podem ser vistos no museu, como faqueiros, livros e roupas.
Dentre todos os ítens do acervo, nenhum é tão famoso quanto a boneca Lenci. A boneca tem o tamanho de uma criança de 8 anos, é feita em porcelana. Lenci foi entregue a Lydia Moschetti como premiação pela sua participação num concurso de cantores líricos. A boneca com seu olhar sinistro fica sentada em uma sala isolada do museu, o visitante pode chegar somente até a porta, sem muita aproximação dela, mas mesmo com essa distância passa uma sensação estranha para os visitantes. Lenci passou a ser motivo de comentários sobre sua sobrenaturalidade, devido a isso a "Boneca do Museu Casal Moschetti" foi tema de um documentário, sendo considerada uma das cinco lendas urbanas de maior expressividade do RS.
Post muito interessante, como vc falou infelizmente o museu não abre aos finais de semana, o que dificulta muito a visitação.
ResponderExcluirEstou anciosa para saber qual será o próximo lugarzinho!!
Adorei Rui, nao sabia que o casal Moschetti nunca tinha morado nessa casa....Foi bom ler e saber mais um pouquinho sobre a historia do museu.
ResponderExcluiradorei conhecer o museu,a história é realmente fascinante!!a boneca parece estar viva, e da a sensação que ira piscar em qualquer instante!!
ResponderExcluirtenho certeza que é uma grande satisfação para os farroupilhense ter esse museu histórico aqui em nossa cidade!!!!!!!!!
eu já fui aí com o colégio,é muito legal,a boneca é bem sinistra
ResponderExcluirPertencemos ao Grupo Escoteiro Lidia Moschetti, de Porto Alegre. Começamos dentro do Instituto Santa Luzia, mas infelizmente a direção , solicitou que procurassemos um outro local...bem isto é outra história. Como existe um museu de histórias de Lidia Moschetti, perguntamos se existe a possibilidade de visitar o Museu em um sábado?
ResponderExcluirAgradeceremos o retorno. Sempre alerta para Servir o melhor possível.
Geraldo Tiarajú Barbosa